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Pneus slicks

Uso tem pontos positivos e negativos.

Black Diamond

Preparação leve deixa o Focus 1.6 ágil e confiável para enfrentar trackday's, hot lap's e corridas de regularidade.

Superando Limites

Conheça a história de quem continuou curtindo velocidade apesar das dificuldades de ser um cadeirante.

Track day com carteirinha

Novas regras da CBA começam a valer em alguns Estados.

Parnelli Jones

Culhões do piloto americano que enfrentou o as 500 milhas de Indianápolis contra Jim Clark.

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

MINI Challenge Cup - RIP.



Infelizmente chegou o fim de mais uma categoria divertida do automobilismo brasileiro. A BMW anunciou o fim da Mini Challenge Cup.

Segundo a montadora, o objetivo de destacar o modelo e apontar seus atributos esportivos foi alcançado.

A temporada 2012 do MINI Challenge foi encerrada no dia 21 de outubro, no circuito de Curitiba (PR). O título foi conquistado na etapa anterior, em Tarumã (RS), pelo gaúcho Vitor Genz. Antes, em 2010 e 2011, o campeão havia sido o baiano Patrick Gonçalves.“Os objetivos em demonstrar a esportividade e performance da marca MINI foram plenamente atingidos.”, disse Paulo Manzano, novo Diretor da MINI. “Agora com o crescimento da família MINI: MINI Roadster e MINI Paceman nossa proposta é investir em outra plataforma de marketing, que pode ou não ser ligada diretamente ao automobilismo esportivo, mas que certamente terá como objetivo trazer maior benefício para o nosso público e admiradores da marca”, completa.

Ou seja, se querem apontar um culpado pelo fim da Mini Challenge, pode escolher o novo diretor da MINI Paulo Manzano.

Na Argentina a Mini Challenge continua... Como sempre, o Brasil é a terra do futebol e mais nada, infelizmente.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Pro-solo: como equilibrar populares e superesportivos


Teoricamente, no Brasil, domingo de manhã é dia de futebol com os amigos mas existem algumas excessões. Alguns não são tão bons com uma bola no pé, outros preferem ficar assistindo corrida de F1 ou lavar o carro.

Você tem amigos que gostam de carros... Ok, vamos todos nos juntar e dar uma volta. Alguns grupos marcam viagens com estradas de contornos bonitos como vemos no caminho para Campos do Jordão, no interior paulista. Outros grupos preferem encontros em postos de gasolina de estradas para curtir o asfalto quente e máquinas queimando o asfalto a 120km/h.


O que sobra então para quem não curte tanto futebol, gosta de carros mas preferiria algo mais dinâmico que uma volta na estrada? Track day é uma alternativa, mas um tanto onerosa devido ao rigor que o equipamento é exigido, tudo deve ser muito bem revisado.


No futebol de domingo com os amigos, existe quem prefira o salão em vez do society pois além de mais dinâmico, exige um esforço e condicionamento físico menor devido às proporções reduzidas da quadra e a facilidade de rolar a bola. Essa relação também pode ser aplicar na comparação entre track day e pro solo.

Em uma pista de feita com cones dentro do estacionamento da UNIP em Limeira, carros de 60 a 500 cavalos dividiram suas participações e tempos. O pro solo é uma modalidade praticada com frequência nos Estados Unidos onde mesmo o campeonato amador, já se tornou algo sério e reconhecido como pode ser conferido no vídeo abaixo.



Tudo bem que esse é o nivel master plus advanced do que se conhece como pro solo. Nos Estados Unidos existe como competição e o espaço disponível é muito maior mas tudo tem um início e essa é a idéia de Fábio Machado de Campo que organizou o evento em Limeira.

O evento contabilizou 31 participantes e as voltas foram completadas entre 27 e 35 segundos. A sequência de curvas e o espaço da pista não permitia grande vantagem para os carros musculosos como o Ford Mustang presente no evento frente ao Fiat 500 por exemplo.

Neste formato divertido, todos precisam de muita habilidade, tanto para enfrentar a estreita pista utilizando um Nissan 370z quanto quem andou com um limitado Ford Escort CHT. Nessa comparação, vocês vão poder conferir quem ficou à frente nos tempos, logo abaixo.



Para baixar o tempo, vale-se tanto da habilidade quanto da criatividade. O ganhador na categoria tração dianteira, a mais disputada do evento, Ricardo Gouveia, utilizou um Chevrolet Corsa 1.6 com motor original de 92 cavalos e uma mistura de molas de mais carga e pneus slick apenas na dianteira. A habilidade junto com a criatividade lhe rendeu 700 milésimos frente ao segundo colocado, também com um Chevrolet Corsa mas com motor 1.8 de Vinícius Lira.



O melhor tempo do dia foi de Thiago Vaz com um Subaru WRX que mostrou grande habilidade em contornar os cotovelos criados na pista e cravou 27.7 segundos contra o segundo colocado nos tempos gerais que foi Ricardo Gouveia com 28.3 segundos.




Confira a classificação deste domingo:
FWD
1° Lugar – Ricardo Gouveia - Corsa – 28,362
2° Lugar - Vinicius Lira - Corsa -29,110

3° Lugar - Arthur Petri - Fiat 500 – 29,179
4° Lugar - Fernando Moreno (Babu) – GM Tigra – 29,200
5° Lugar - Daniel Borghi Pita - CIVIC Si – 29,388
6° Lugar – Pablo Foch – Corsa – 29,640
7° Lugar – Leo Ceregatti – Civic – 29,949
8° Lugar -Estevam Cavazin - Escort – 30,140
9° Lugar – Lucas Kira – Courier – 30,146
10° Lugar – Cleber Lusvordes – Ka Sport – 30,247
11° Lugar – Diego RIbeiro Borges – Fiesta sedan – 30,313
12° Lugar – Pedro Henrique de Almeida – corsa sedan – 30,340
13° Lugar – Rafael Micheski – Uno 1.0 – 30,460
14° Lugar - Eduardo Rimoli - Colt GTi – 30,480
15° Lugar – André Atsushi Kusano – Nissan Setra SR – 30,839
16° Lugar – Artur – Vectra – 30,930
17° Lugar – Fernando de Almeida Martins – Palio 1.0 – 30,931
18° Lugar – Renato Ghetti Tanan- Honda Civic – 31,000
20° Lugar – Rafael Sakai Gomes Pires – GM Prisma – 31,209
21° Lugar – Diogo Amorim – Honda Fit – 31,243
22° Lugar – Vinicius Bachani Tarifa – Fiesta 1.6 – 31,727
23° Lugar – Márcio Murta Silva – Palio Essence – 32,332
24° Lugar – Mario Alberto Tresler – Parati 1.0 16V – 35,239
AWD
1° Lugar – Thiago Vaz – Subaru WRX – 27,780
2° Lugar – Fábio Lucas – Subaru SW – 29,760
3° Lugar – Clerisson – Subaru GL 4×4 – 32,373
RWD
1° Lugar – Felipe Nasc – Porsche Boxster S- 30,378
2° Lugar – Gabriel Rodrigues – Mustang – 31,589
3° Lugar – Lucas Flex – BMW 325 T. – 33,210
4° Lugar – Neto – 370Z Nismo – 33,526

Confira mais fotos

A próxima etapa já está marcada, será dia 18 de novembro no mesmo local. Para mais informações acesse a página oficial no facebook do pro solo de limeira.

Não deixe de curtir nossa página no face Revistatrackday

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Copa Peugeot de rali esquenta no Vale do Paraíba

Copa Peugeot: Etapa de domingo repete vencedores no Vale do Paraíba

Texto/fotos: divulgação Peugeot

Rafael Túlio e Gilvan Jablonski foram os mais rápidos na categoria 207 Super, a principal do evento. Já Rodrigo Melo e Pedro Eurico venceram na 207 Master. Os ganhadores do domingo na 206 foram diferentes, mas a etapa terminou com Pimentel e Osternack na frente na soma dos dois dias de competição


Fabio Davini / Peugeot Sport - Clecio Maestrilli e Sandro Maestrilli


O segundo dia de disputas do Rali do Vale do Paraíba, realizado neste fim de semana por estradas das regiões de São José dos Campos, Jambeiro e Caçapava (SP), terminou no início da tarde deste domingo (5) de forma muito parecida com o dia anterior. Duas das três duplas mais bem colocadas nas três categorias em disputa foram as mesmas que fecharam o sábado com os melhores tempos, um resultado que provocou mudanças significativas no campeonato.

Rafael Túlio e Gilvan Jablonski foram novamente os mais rápidos na categoria 207 Super, a principal do evento. Rodrigo Melo e Pedro Eurico venceram mais uma na 207 Master, enquanto Hugo Alves e Kaique Bentivoglio foram os primeiros na 206. O segundo dia do Rali do Vale do Paraíba repetiu as especiais de sábado, totalizando 50km de trechos cronometrados e quase 170km de deslocamentos entre o Parque de Apoio, o início propriamente dito de cada trecho cronometrado - e o apoio remoto montado na simpática praça central de Jambeiro, município da região com cerca de 6 mil habitantes.

Depois de abandonar as duas provas realizadas há cerca de dois meses em Poços de Caldas (MG), Rafael Túlio e Gilvan Jablonski reverteram o resultado e conquistaram duas vitórias no Vale do Paraíba. Não por acaso, as principais características das estradas que sediaram o rali deste fim de semana - piso liso e grande incidência de curvas - são as que mais agradam a Rafael Túlio, pentacampeão da categoria.

"Essa prova foi difícil e muito técnica. Conseguimos fazer um levantamento legal e imprimimos um ritmo bom, apesar de eu ter cometido um pequeno erro no sábado. No domingo fizemos tudo certo e o resultado não poderia ter sido melhor", disse Túlio.

Para o navegador Jablonski, os resultados obtidos no Vale do Paraíba mantiveram a dupla na disputa pelo título do campeonato apesar do duplo abandono nas etapas de Poços de Caldas. "Tínhamos ficado muito para trás na classificação e, como o campeonato deste ano não tem descarte, temos que chegar bem em todas as provas que restam", declarou.

Com os resultados deste fim de semana, o piloto paranaense e o navegador de Santa Catarina passaram a somar 48 pontos no campeonato. Eles subiram da terceira para a segunda posição na tabela, e diminuíram de 20 para 14 pontos a diferença que os separa dos líderes. Os primeiros colocados na 207 Super ainda são Fabio Dall Agnol e Gabriel Morales, que terminaram o Rali do Vale do Paraíba com um terceiro e um segundo lugares.

Recuperação na 207 Master - Se para Rafael Túlio correr nas estradas de Jambeiro e Caçapava foi como "jogar em casa", a dupla Rodrigo Melo e Pedro Eurico se surpreendeu com as duas vitórias obtidas no fim de semana. Fã de etapas como a de Poços de Caldas, mais travadas e realizadas em circuitos fechados, Melo admite que pisos lisos como o do Vale do Paraíba não estão entre os seus preferidos.

"Estou começando a pegar a mão desse tipo de pista e isso é importante para o campeonato, pois enfrentaremos condição parecida na etapa de Blumenau, a última do ano", declarou Melo. Foi em Poços que o piloto e o navegador brasilienses venceram pela primeira vez no ano e iniciaram sua recuperação no campeonato depois de um duplo abandono na etapa de São Carlos.

"O campeonato está muito legal e competitivo. Nas especiais deste domingo tivemos mais três duplas que apareceram na briga pelos melhores tempos, e é muito gratificante disputar um campeonato em que todos andam muito próximos", declarou o piloto. "Uma dupla se adapta mais a uma especial, perde tempo em outra, e ao longo da prova vai achando o seu melhor. Hoje só garantimos a vitória no último trecho cronometrado, quando parti para o tudo o nada. Acabou dando certo", acrescentou Melo.

Com três vitórias nas quatro últimas provas da Copa Peugeot de Rally, os brasilienses passaram a somar 46 pontos no campeonato e subiram da sexta para a segunda colocação.

"Começamos um pouco desconcentrados no sábado e, logo na primeira especial, cometemos um erro que nos custou 18 segundos. Conseguimos a vitória, mas durante a noite sentamos para analisar o que poderia ser melhorado para domingo. Com isso, minha navegação começou a bater de forma mais certa com as referências e os tempos começaram a baixar. Na última especial do dia, conseguimos a vantagem que nos deu a vitória", acrescentou Pedro Eurico.

A liderança na 207 Master é da dupla Júnior Siqueira/KZ Morales. Com com os resultados obtidos em São José dos Campos (um segundo e um quinto lugares), eles subiram da terceira para a primeira posição com 49 pontos, somente três a mais que os vice-líderes Melo e Eurico.

Líderes ampliam vantagem - Se na 207 Super e na 207 Master a etapa de São José dos Campos serviu como oportunidade de recuperação para duplas que haviam sofrido quebras nas rodadas de São Carlos e Poços de Caldas, na categoria 206 foram os líderes do campeonato que brilharam nos cerca de 100km de especiais da rodada.

Vencedores da prova do sábado, Jean Pimentel e Thiago Osternack ficaram em terceiro neste domingo, e foram os maiores pontuadores da categoria neste fim de semana. Hugo Alves e Kaique Bentivoglio venceram a etapa deste domingo e ficaram em segundo na soma geral dos pontos obtidos nos dois dias de disputas em São José dos Campos.

"Estamos felizes porque nossa estratégia de corrida tem dado certo. Além da boa preparação do carro e do trabalho da equipe, estamos conseguindo um desempenho pessoal muito bom. Estamos correndo muito concentrados e com isso os resultados estão aparecendo", comentou Pimentel.

A dupla paranaense vai correr em casa na próxima etapa da Copa Peugeot de Rally, que será disputada nos dias 20 e 21 de outubro em Ponta Grossa (PR).

"Sempre é bom correr em casa, tem um gosto diferente. E, com certeza, o Parque de Apoio vai estar mais cheio para a gente, já que correremos perto dos amigos e da família", emendou Osternack.

Com as duas vitórias deste fim de semana, Jean e Thiago passaram a somar 59 pontos no campeonato e abriram oito de vantagem para os segundos colocados, Hugo Alves e Kaique Bentivoglio (51).

Reta final - Restam quatro provas (divididas em duas etapas duplas) para o encerramento da temporada de 2012 da Copa Peugeot de Rally. Depois de Ponta Grossa, a categoria desembarca em Blumenau nos dias 01 e 02 de dezembro. Veja como terminou o rali deste fim de semana no Vale do Paraíba, e como ficou o campeonatos após três etapas:
 Fabio Davini / Peugeot Sport - Rodrigo Melo e Pedro Eurico
 Fabio Davini / Peugeot Sport - Hugo Alves e Kaique Bentivoglio

Fabio Davini / Peugeot Sport - Jean Pimentel e Thiago Osternack


Etapa 06
207 Super
1) Rafael Tulio/Gilvan Jablonski, 40min25s7
2) Fabio DallAgnol/Gabriel Morales, 41min46s6
3) Clecio Maestrilli/Sandro Maestrilli, 42min17s8
4) Chiquinho Galucci/Humberto Galucci, 47min38s3
5) Eduardo Barros/Damon Alencar, não completaram
6) Luccas Arnone/Felipe Costa, excluídos

207 Master
1) Rodrigo Melo/Pedro Eurico, 41min56s0
2) Dimas Pimenta/Rodrigo Konig, 42min17s6
3) Moisés Nivoloni/Bruno Borgnovi, 42min20s2
4) Emerson Destro/Sérgio Avallone, 42min21s4
5) Junior Siqueira/KZ Morales, 42min21s6
6) Marlon Goulin/Adriano Paulin, 42min46s9
7) Rafael Lopes/João Ribeiro, 44min13s3
8) Alexandre Silveira/Paulo Bomba, não completaram
9) Ricardo Melo/Hamilton Castro, não completaram

206
1) Hugo Alves/Kaique Bentivoglio, 42min04s4
2) Felipe Mueller/Gerson Lange, 42min27s1
3) Jean Pimentel/Thiago Osternack, 42min29s8
4) Heitor Pavesi/Giovani Bordin, 42min30s1
5) Marcus Cotton/Eduardo Costa, 45min03s8
6) Marco Malucelli/Guilherme Trombini, 54min11s5
7) Silvio Bizaroli/Selma Kadota, 54min33s0
8) Toninho Genon/Sidnei Broering, não completaram
9) Thiago Carbonel/Caio Feres, não completeram

Campeonato
207 Super
1) Fabio DallAgnol/Gabriel Morales, 62 pontos
2) Rafael Tulio/Gilvan Jablonski, 48
3) Luccas Arnone/Felipe Costa, 42
4) Clecio Maestrilli/Sandro Maestrilli, 32
5) Eduardo Barros/Damon Alencar, 23
6) Chiquinho Galucci/Humberto Galucci, 13

207 Master
1) Junior Siqueira/KZ Morales, 49
2) Rodrigo Melo/Pedro Eurico, 46
3) Marlon Goulin/Adriano Paulin, 40
4) Emerson Destro/Sérgio Avallone, 39
5) Tony Kranzegger/Francis Herrero, 35
6) Ricardo Melo/Hamilton Castro, 33
7) Dimas Pimenta/Rodrigo Konig, 29
8) Moisés Nivoloni/Bruno Borgnovi, 22 (27)

206
1) Jean Pimentel/Thiago Osternack, 59
2) Hugo Alves/Kaique Bentivoglio, 51
3) Felipe Mueller/Gerson Lange, 40
4) Heitor Pavesi/Giovani Bordin, 37
5) Toninho Genon/Sidnei Broering, 30
6) Marco Malucelli/Guilherme Trombini, 29
7) Luciano Ferrarini/Cesar Valandro, 26
8) Silvio Bizaroli/Selma Kadota, 20

terça-feira, 24 de abril de 2012

Um carro de família

Um carro de família.

Otavio Carmacio tem 25 anos e, desde os 11, namorava o Chevrolet Corsa de sua mãe que hoje está em sua posse e é responsável por toda sua diversão nos track days.


Originalmente, o Corsa Wind monoponto tinha 50 cv e levava a eternidade de 19 segundos para atingir 100 km/h, velocidade próxima – inclusive – a velocidade final de 145 km/h.Em 2007, finalmente conseguiu adquirir o corsinha de sua mãe e as maldades estavam por vir... O pai de Camarcio era preparador da antiga categoria N, hoje conhecida como Marcas e Pilotos e foi dessa boa criação que se apaixonou pela arte na pista. De cara, foi instalada a suspensão baixa fixa da Drift e adereços estéticos, aerofólio e rodas do Corsa GLS.

Para dar um jeito no tedioso desempenho do veículo, a primeira opção pensada pelo "Oto" foi um swap de motor, passando o Corsa a utilizar um motor GM 1.6 família 1, mas pela facilidade do fornecimento de peças, graças ao emprego em uma concessionária da marca, o corsinha recebeu um motor 1.8 flexpower com balancins roletados e coletor de admissão em plástico, um belo avanço sobre a ideia original e sobre o motor de fábrica que saltou de 50 cv para 114 cv com 17,7kgfm de torque e 10.5 de taxa de compressão.

Para uma grande diversão sem dores de cabeça com quebras, Otavio preferiu deixar o motor original, apenas alterando o escape que agora utiliza coletor 4x1 do GIBA com dois abafadores e acerto e um módulo HiS. O carro ainda não foi medido no dinamômetro, mas o proprietário espera cerca de 130 cv.



O câmbio, inicialmente era 1.0 e foi substituído pelo versão do Corsa GSi.

A suspensão foi trocada por uma Fenix e possui, desde então, regulagem de altura e cambagem. Os freios dianteiros foram substituídos pelo conjunto do corsa 1.6 com discos de 236 mm ventilados e pastilhas originais, os traseiros continuaram com o sistema a tambor e fluído DOT 5.1.

Visualmente, o carro recebeu faróis do Corsa Classic e, devido a um acidente na hora da limpeza, os refletores acabaram recebendo a pintura amarela com tinta vitral.


Para andar na rua, o Corsa 1.8 usa rodas aro 14 com pneus 185/55.

Recentemente o Corsa ganhou dois presentes de seu irmão esportivo GSI: teto-solar e pára-choque dianteiro.

Para a pista


Otávio adotou rodas de 13 polegadas com tala 8 e pneus slick 225. Para melhorar a transferência de peso, os amortecedores traseiros foram travados para conter o curso e foi adaptado um batente maior para não raspar nos pneus. A cambagem dianteira ficou em -1,5º.


Infelizmente, no último track day, em Capuava, no qual o carro andou, o cubo de roda espanou e Otávio acabou na caixa de brita. Já em Interlagos, sem más surpresas fora a chuva, o corsinha se saiu muito bem.

O interior do carro foi semi-depenado para aliviar o peso, sem os forros de porta dianteiros, banco traseiro e estepe. O banco é um modelo concha Lico Hurricane com cinto de quatro pontos.


A primeira vez de Otavio e o Corsa na pista foi no evento de regularidade em Interlagos, em novembro de 2010. Na ocasião, a bateria de 45 minutos serviu para conhecer o carro que havia recebido seu coração 1.8 novo. Sem muita frescura, o carro rodou de pneus radiais 195/50 com rodas de 15 polegadas mesmo.


Em 2011, foi a vez da participação no Speed Weekend organizado Pelo NDA Racing em Piracicaba. Na oportunidade, o carro foi calçado com pneus slick 225 aro 13 e ainda foi instalada uma barra estabilizadora dianteira de 33 mm do Chevrolet Agile, mas a suspensão não estava do jeito que o dono queria, principalmente com os novos pneus que exigiam uma suspensão mais rígida. Mesmo assim, o tempo foi muito bom com 1:18.21. "Me ralei inteiro no carro, pois ainda não possuia um banco concha", conta Oto.

Já em outubro de 2011, no track day de Indaiatuba, no Autódromo da Fazenda Capuava, o carro foi equipado com suspensão regulável da Fenix mais rígida e com uma barra estabilizadora mais parruda ainda, com 38 mm da nova Chevrolet Montana. Além disso, a suspensão traseira recebeeu o reforço com correntes para auxiliar na diminuição da transferência de peso do carro. Além da suspensão, o carro recebeu o banco concha e o cinto de 4 pontos nessa oportunidade "...aí já deu pra curtir muito e ter a sensação de um carro de corrida" relata Otavio.

Ainda precisando de ajustes na equalização dos freios traseiros, durante as freadas, o carro tendia a sair de traseira. Com esse problema resolvido, surgiu outro: as escapadas da dianteira.


Para a segunda oportunidade do corsinha em Capuava, o alinhamento traseiro foi mudado para apontar o carro melhor em curvas. Após o belo acerto, ocorreu um pequeno acidente com uma das rodas "como mexi tanto e estava muito confiante, tive um descuido de não conferir o aperto das rodas de uma bateria a outra", que acabou soltando e o carro foi parar na área de escape da curva, antes da reta de chegada do autódromo.

Para o Track Night da Driver em Interlagos, foram trocados os tambores traseiros. Na primeira bateria, de radiais 185/55 com rodas aro 14, usando o setup de suspensão pensado para os pneus slick, o tempo foi de 2:23.7, com pista úmida. Já com os pneus slick, a marca foi de 2:13.2. Muito bom para "apenas" um corsa com motor 1.8 stock.

Para o evento dia 5 de maio em Capuava, os ajustes de Interlagos serão mantidos "vou com o mesmo setup para me divertir, estou bastante satisfeito com ele".


Na segunda feira após o track day, o carro volta para as molas Red Coil e amortecedores originais com silenciador no escapamento. Quem olha de fora o Corsa durante a semana, pensa que é só mais um carro no meio do trânsito de São Paulo.


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